O vão da noite
Devora
Vendavais, ventos e veleidades.
Doravante deglutirá também
o sonho morno adormecendo na relva.
Selva dos impossíveis
onde o desejo se desfaz em tempestade
chove intempéries sobre nós.
O indizível mansamente
assassinou o silêncio, mas a obrigação
do grito
fez-se gemido e calou.
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