Um verso, talvez
uma volúpia
o céu desmanchando-se nos sons dos sinos
Teu nome é vento
ao invés de chuva.
volta na curva
cerrada do tempo
sexta-feira, 28 de junho de 2013
domingo, 16 de junho de 2013
Vislumbre
Pureza lapidada no âmago oculto de uma nuvem transparente. Será sua sina, doce meretriz marmórea, comerciar andrajos com os sentinelas noturnos? A vida, vaga caminhada esgotada.
O esgoto fulgurante cospe poesia-latrina na face suja dos curiosos maltrapilhos. O caminho cerrado, secreto e orvalhado. Hortênsias multicoloridas cercando pedras. É noutro lugar.
O esgoto fulgurante cospe poesia-latrina na face suja dos curiosos maltrapilhos. O caminho cerrado, secreto e orvalhado. Hortênsias multicoloridas cercando pedras. É noutro lugar.
Abismando
O vão da noite
Devora
Vendavais, ventos e veleidades.
Doravante deglutirá também
o sonho morno adormecendo na relva.
Selva dos impossíveis
onde o desejo se desfaz em tempestade
chove intempéries sobre nós.
O indizível mansamente
assassinou o silêncio, mas a obrigação
do grito
fez-se gemido e calou.
Devora
Vendavais, ventos e veleidades.
Doravante deglutirá também
o sonho morno adormecendo na relva.
Selva dos impossíveis
onde o desejo se desfaz em tempestade
chove intempéries sobre nós.
O indizível mansamente
assassinou o silêncio, mas a obrigação
do grito
fez-se gemido e calou.
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