segunda-feira, 28 de novembro de 2011

A rotina da lembrança é lembrar-se de esquecer

O seu sim
O seu não
O pão nosso de cada dia

A alegria do sorriso
Meu delírio achando juízo
Você aqui pra me decifrar

Nós, além do martírio voluntário
A caminhada rotineira pro trabalho
Além das calçadas
Das janelas embaçadas
Encontramos refúgio nas flores florescentes
Procuramos abrigo nos becos imaginários

Você na minha frente
Eu pensando diferente
Do que poderia imaginar

A palavra cálida
A mão que me afaga
A memória que te apaga

Nenhum comentário:

Postar um comentário